sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Tradução de mim mesma

Paro por um instante e me pergunto: para que escrevo? Quais as razões de minhas palavras, de meus questionamentos?
Escrevo sobre mim? Sim. Sem dúvida alguma! Cada palavra aqui, um pedaço de mim. Entretanto, cuidado! Não pense você que me conhece apenas por ler-me! Frases, textos daqui que se traduzem talvez em alguém idealizado. Formas de pensamentos que anseio para que se realizem em mim mesma! O que mais desejo ser.
Lembro-me de uma frase que jamais esquecerei de um autor desconhecido: "Aquilo que você mais sabe ensinar é o que mais precisa aprender." Como assim? Isso mesmo! Escrevo para mim mesma e não apenas sobre mim. Para o meu conhecimento sobre o que penso. Leio e releio milhões de vezes para entender-me. A compreensão do meu próprio mundo me faz enxergar quem realmente sou. E isso pra mim é fundamental à existência! Faz parte da busca pela minha essência, como disse em outros textos.
É difícil lidar com o mundo, lidar com outras pessoas quando você mesmo não tem suas legendas. Você sabe falar a sua língua? Ou vai esperar que outras pessoas traduzam pra você a sua linguagem?
Não há como fugir de si mesmo. Não há possibilidade de você  buscar-se em outro mundo que não seja o seu. Não existe outro "você"! Até mesmo o espelho que reflete a sua imagem  tenta te enganar. Mas só consegue caso você não conheça a própria imagem refletida. 
Perca tempo consigo mesmo, isso não é egoísmo! Você ganhará uma vida inteira com significado se descobrir realmente quem é você! Descubra-te! Escreva-te! Leia-te! Isso já lhe basta!

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