"Escrevo porque encontro nisso um prazer que não consigo traduzir. Não sou pretensiosa. Escrevo para mim, para que eu sinta a minha alma falando e cantando, às vezes chorando"..."Escrever é procurar entender, é procurar reproduzir o irreproduzível, é sentir até o último fim o sentimento que permaneceria apenas vago e sufocador." Clarice Lispector
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
Alma Gêmea
“As pessoas acham que a alma gêmea é o encaixe perfeito, e é isso que todo mundo quer. Mas a verdadeira alma gêmea é um espelho: a pessoa que mostra tudo que está prendendo você, a pessoa que chama a sua atenção para você mesmo, para que você possa mudar a sua vida. Uma verdadeira alma gêmea é provavelmente a pessoa mais importante que você vai conhecer, porque elas derrubam as suas paredes e te acordam com um tapa[...]
A alma gêmea entra na sua vida para revelar uma outra camada de você mesma..." Comer, Rezar e amar.
sábado, 20 de agosto de 2011
Sobre o amor. (Por Cristiana Guerra)
Quando nasce um amor novo, é difícil resistir à tentação de alimentá-lo só com a presença. Mas é preciso deixar o amor respirar. Se você colocar uma flor bem bonita dentro de uma redoma, com medo que o vento e o tempo levem sua beleza, manterá por muito pouco tempo o que dela é bonito.
O que eu aprendi sobre o amor, filho, é que ele é feito de faltas e presenças. E que nenhuma das duas pode faltar.
Aprendi que o amor é feito de liberdade. É como ter, todos os dias, muitas outras opções. E ainda assim fazer a mesma livre escolha.
Dessas pequenas vitórias se faz a alegria de amar e ser amado. Descobrir no olhar do outro que você foi escolhido de novo. E de novo, mais uma vez.
Também aprendi que o amor interrompido em seu auge permanece bonito para sempre. O que pode ser muito doído ou pode ser um presente. Depende de como a gente quer guardar. Depende de como a gente quer seguir.
O amor é feito de falta, filho. Mas aí mora um perigo: adorar mais a falta que o próprio amor. Posso cometer esse erro diante de quem amo ou diante da própria falta. E aí quem passa a faltar sou eu mesma.
O amor é feito de falta, mas não sobrevive sem a presença. O amor é feito de hoje.
Por isso, ao ver a ida do seu pai, meu coração deu um nó. Como continuar minha caminhada, como não olhar para trás, se vinha de lá a nova presença, o novo amor?
Você é feito do amor de ontem, cresce amor de hoje e vai ser amor de amanhã. Você me trouxe a alegria de continuar amando o seu pai. Aquele que conheci, com quem vivi cada hoje com intensidade e delicadeza. Aquele por quem lutei, com quem briguei. Aquele que me transformou e que se deixou transformar por meu amor.
Você e ele, juntos, me trouxeram o milagre de continuar amando a mim mesma.
A falta do seu pai doeu ontem e dói ainda hoje. Mas não é a mesma dor. Com esse amor, tento transformar a dor de hoje em uma dor diferente amanhã.
O que aprendi sobre o amor é que ele deve estar sempre distraído. Mas quando falta o objeto do amor é o contrário: melhor não se distrair nunca.
O que aprendi sobre o amor - e isso aprendi sobre o amor a mim mesma - é que ele exige de mim, todos os dias, um esforço. Um exercício diário do qual não posso abrir mão.
É como estar num mar profundo, sem barco ou bóia. Não posso simplesmente boiar. Posso relaxar um pouco, mas logo retomo o nado. Não posso boiar, não posso, não posso. A onda pode me levar.
Cristiana Guerra
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
CARPE DIEM
Para hoje: "Viver um dia de cada vez! A
emoção é muito maior! ficar só
planejando e planejando nos faz
esquecer de viver esse hoje. É como
assistir apenas a filmes repetidos...só porque você já sabe o final! A surpresa de cada
momento os tornam únicos e
inesquecíveis..e às vezes deixamos
passar despercebidos. A felicidade é fato quando não estamos ocupados demais
procurando por ela...
Jéssica Zaparoli
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
Pesadelos
Tive um sonho, na verdade um pesadelo. Pela segunda vez, o mesmo! Terrível, perturbador. Entretanto, o que me intrigou e me fez pensar e pensar foi a seguinte situação dentro do tal pesadelo: Estava diante das mesmas tensas decisões, cenas idênticas. E o "eu real" pensava isso, sabia que tudo era previsto, pois tudo existia conforme a primeira vez. Eu morreria no final. Mas minha mente, anestesiada por já saber o final não fazia exatamente nada! Eu poderia, mas minhas atitudes que apenas conformava-se com o triste final, com o "destino"
de morte.
Nada de luta pela sobrevivência!
Me doeu a morte ao pensar que não lutei pela vida.
Na verdade, não acredito em destino! Cada um traça o seu próprio!
Isso me fez pensar quantas vezes me conformo e me recuso a sair da zona de conforto para conseguir o que quero! Difícil uma vida assim, não é?
É como viver a mercê da vida, do tipo "Deixa a vida me levar"...
Isso me incomoda, me tira do sério ser arrastada pelos fatos! Preciso ter controle sobre minha vida. Preciso tentar um outro caminho se o que quero é um resultado diferente.
Jéssica Zaparoli
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